segunda-feira, 29 de junho de 2009

Once upon a time in Neverland...

Acrobata da Dor

Cantando, encanta, no canto que o atormenta,
como um super astro, que iluminando vai com seu Moonwalk,
dança, ri, gargalhadas thrilhando sucesso
não lhe deram nem Carta de Alforria e sua genialidade na capa da revista é agora violenta.

Da gargalhada tímida, Jackson five,
agita os tablóides, é a inspiração
salta, voa, salta clown, amado
vai se escondendo numa agonia lenta ...

Pedem-se bis e um bis não há de recusar jamais!
Vamos! This is it. O mundo o aguarda,
com essas suas engenhosas piruetas d'aço...

E embora caias sobre o chão, majestosamente,
afogado em teu sucesso, grandioso é o picadeiro
Canta! Coração, tristíssimo caricato.


Uns rabiscos em homenagem ao pequeno Michael e que traduzem um pouco do que eu estou pensando agora... Eu escrevi e reescrevi esse post, deletei, apaguei, arrumei, mas está difícil definir ou expressar qualquer coisa... realmente, tenho vivido dias muito estranhos.



p.s. Acrobata da Dor poema original pertence ao poeta simbolista do séc. XIX Cruz e Souza.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Eu me contenho diante do mar. Seus olhos eram dois.

Coisas de que gostava, me irritam; jogo e bebida me cansam, acho que ando só. E bem. Curto isto por dentro, me tranco. E me pesa numa pancada só, numa porrada só.


João Antônio