sábado, 17 de outubro de 2009

Há uma gota de álcool em cada poema

Conta o tempo que o mundo desuniu
Mas conta certo, pois faz tempo que não é 1º de abril

É, e olha bem, quantas profecias já não ouviste sobre o fim do mundo? E continua embebedando esse seu pessimismo e dizendo que agora é. Agora é o fim do mundo.

Pois você sabe desse seu coração, que é de vagabundo e que não duvida, pode até ter dúvida, não digo que não, mas é crente que só vendo!
É crente feito criança que olha pro algodão doce da praça e olha pro céu e pergunta pro moço do doce de que sabor é o branquinho lá do alto. Ai que graça!

E segue assim, vagabundo de raça e poeta, não duvida até o último dia de sua vida.
Ou até a última gota de cachaça. Ai que desgraça!



"Bebe enquanto puderes; quando tu e os teus
Já tiverdes partido, uma outra gente
Possa te redimir da terra que abraçar-te,
E festeje com o morto e a própria rima tente."
Lord Byron

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