sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Morrer não dói

No começo foi estranho, passar os dias tentando desaparecer, mudo e telepático. As horas passavam e o que eu sentia era tudo, mas de tão tudo era um nada imenso que me fazia pensar como era possível caber tanta coisa dentro de um só ser. Eu acho que era como se a minha alma tivesse caído num buraco negro dentro do meu infinito universo. Eu não chorei nem fiz escândalos ou juras de vingaça sabe-se lá a quem ou o quê. Apenas ia como passam as chuvas e os ventos. Tentando não ser. Pra mim era muito difícil seguir a vida no escuro, e sim, a não-claridade das coisas me assustava. Mas, eu tinha mais medo do que iria encontrar se acendesse as luzes.

Um comentário:

Emanuelly disse...

p.s: eu nem sabia que vc tinha blog :)
saudades prima!
Estrelas Distraídas o/
coloca eu nos teus favoritos :) vou colocar vc tbm [ou tenta né] hahahha